Tarcísio espera soltura de presos do 8 de janeiro e defende anistia como 'fator de pacificação': 'A história nasceu a partir dela'
Tarcísio espera soltura de presos do 8 de janeiro e defende anistia O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classifica a ani...

Tarcísio espera soltura de presos do 8 de janeiro e defende anistia O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classifica a anistia como um "fator de pacificação" para a política brasileira. O político esteve em Vera Cruz (SP), neste sábado (20), para participar das formaturas de turmas do programa "Caminho da Capacitação". A Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (17), a urgência do projeto que prevê a anistia para os condenados envolvidos no ataque à sede dos Três Poderes, em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2024. Durante a coletiva de imprensa, Tarcísio afirmou que "a história nasceu da anistia". 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp "Estou entre aqueles que acreditam que a anistia é um fator de pacificação. É um assunto que tem que ser debatido com muito cuidado. O tema da anistia já aconteceu outras vezes na história. Se você olhar a Constituição Federal de 1988, a história nasce na anistia", opina. Tarcísio defende a anistia como 'fator de pacificação' Filipe Zampoli/TV TEM O governador prossegue citando o período de redemocratização brasileira pós-ditadura militar. Segundo ele, a situação era muito mais grave, mas a anistia serviu da mesma forma que, na visão do político, poderá servir se for aprovada. "Naquela época, nós precisávamos redemocratizar a nossa sociedade. Nos atos das disposições constitucionais transitórias, a Constituição estava lá para recepcionar a anistia. Agora, nós temos que ponderar o que queremos", diz. "A anistia serve para pacificar, para conversar. Nós não queremos a impunidade e, sim, a paz dialogada. Temos que torcer para que o relator tenha sabedoria para contemplar pessoas que estão padecendo na cadeia e que não sabiam nem o que estavam fazendo. O Brasil precisa de um caminho de paz", completa. O caso Ruy Ferraz Polícia investiga o assassinato do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes À TV TEM, o político também comentou sobre as investigações envolvendo o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros em uma emboscada na segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral do estado. Antes de ser executado, o delegado afirmou à Rádio CBN e ao Jornal O Globo que, mesmo com uma trajetória de investigações relacionadas ao crime organizado, vivia sem proteção. De acordo com Tarcísio, ninguém no país tem alguma estrutura de segurança. "Ninguém tem proteção no Brasil. É uma questão estrutural de escala nacional. Não há legislação alguma que preveja isso de forma legal, nem estadual e nem federal. São questões que precisam ser estudadas com muita responsabilidade, para dimensionarmos o risco", destaca. Ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes GESP/Divulgação Segundo o governador, o ex-delegado-geral não havia feito nenhum pedido de proteção extraoficial antes de morrer. A proteção, no caso de autoridades envolvidas em investigações contra o crime organizado, poderá ser garantida a partir do momento em que "surgir algum risco". "Não tinha nada que levasse a crer que ele precisava de proteção. Ruy estava afastado das atividades policiais havia anos e exercia um cargo importante na Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Se incidir alguma coisa, nós daremos proteção", comenta. "Pode ter certeza que todo o esforço do estado será feito para elucidar o caso, prender os criminosos, apresentá-los à Justiça. Nós não vamos tolerar o Estado perdendo os seus para o crime. São Paulo vai vencer o crime", finaliza. Confira outros destaques do g1 g1 em 1 minuto: Quem eram os homens encontrados mortos após desaparecerem no PR *Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM